Não é de hoje que o Arsenal prefere investir em jogadores jovens e na maioria das vezes desconhecidos para reforçar seu elenco, a clara filosofia adotada no pós titulo invicto a 8 anos já saturou na cabeça de muitos torcedores e a sensação geral e de que se os gunners não chegarem pelo menos a UCL esse ano, a tal filosofia pode acabar.
No meio disso tudo não podemos esquecer do treinador Arsene Wenger; no clube desde 1996 o francês não titubeia em dizer que o clube não irá gastar e que vai continuar contratando apenas revelações.
O mais engraçado é que a exeção dessa regra se chama Andrei Arshavin, o russo foi contratado aos 28 anos e deu uma coisa que o time londrino não tinha, a jogada improvável, e por isso virou um dos mais importantes da equipe, porém hoje em dia ele não é titular e na opinião desse que vos fala é simplesmente por ter essa jogada inesperada e não rezar na cartilha do treinador que prega no máximo 2 toques na bola com muita velocidade, o que acaba por muitas vezes sacrificando o talento. Uma comparação a se fazer é o Barcelona, o time catalão preza pelo toque de bola, mas nem por isso o Messi não tem liberdade para arrancar e driblar uma defesa inteira.
O motivo para essa filosofia? Muito se falou que era pela construção do estádio Emirates, desculpa esfarrapada, pois vários times pelo mundo construíram novos estádios e não precisaram ir por esse caminho.
Eu poderia enumerar vários nomes que o Arsenal poderia contratar e também poderia montar uns três times bons e baratos sem necessariamente serem jovens e desconhecidos, porém eu vou destacar a posição mais emblemática, o goleiro, e esse será o tema do próximo post.
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